Conecta Alagoa Publicidade 1200x90

A LENDA DO PADRE SEM CABEÇA

Por Redação - Ernande Bezerra de Moura
05/08/2021 07h04 - Atualizado em 05/08/2021 às 07h04
A LENDA DO PADRE SEM CABEÇA
AGOSTO, O MÊS DO FOLCLORE! SÃO MIGUEL DOS CAMPOS E SUAS HISTÓRIAS

Antigamente se via no Beco do Quebra Negro a visão de um Padre sem cabeça.

Muita gente tinha medo de passar naquela localidade.

Certo dia um grupo de policiais, comandado pelo Coronel Floriano, botou tocaia para pegar o tal Padre sem cabeça.

Quando foi meia noite em ponto, a dita assombração vinha caminhando calmamente e o Coronel e sua equipe de trabalho conseguiram pegar o tal padre e todos eles tiveram uma grande surpresa, porque nada mais era do que um simples cidadão vestido num enorme capote, onde as abas cobria por inteiro a sua cabeça, dando-nos realmente uma visão de um padre sem cabeça, principalmente no escuro.

Depois ficamos sabendo por terceiros que o nobre cidadão vestia o capote para não ser reconhecido pelos amigos, pois o mesmo tinha um caso amoroso com uma mulher casada e exatamente à meia noite em ponto todos os dias, ele ia espera-lá quando largava do serviço, pois a mesma era funcionária da Fábrica de Tecido Vera Cruz.


Obs: "Este fato aconteceu nos idos de sessenta, na proximidade onde é hoje o Mercado Público Municipal.

Nesta época o terreno aonde foi alevancado o mercado, existia um enorme plantio de cana - de - açúcar pertencente a família de Mário Soares Palmeira.

O município de São Miguel dos Campos ainda não tinha energia, a cidade era alimentada por um gerador.

Como todo mundo sabe, a energia só chegou de fato e de direito no município em 1964, na gestão do Prefeito Moacir Cavalcante.

A delegacia funcionava no prédio onde é hoje Casa da Cultura.

No local onde ocorreu este fato havia uma pequenina estrada que dava acesso a rua da Bica como também a Fábrica de Tecidos Vera Cruz.

Lá existia um passa disco de arame onde as pessoas passavam por dentro, chamado de beco do quebra negro.

O local recebeu este nome, porque no local matava-se muita gente, o lema era esse. Eita! quebraram mais um negro.

Os funcionários da fábrica gostavam muito de passar nesta localidade, pois o acesso era mais perto de chegar até a indústria.

De dia, o ambiente era normal, o perigo era mais a noite".


( Texto Escrito Por Ernande Bezerra de Moura)


Notícias Relacionadas »