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31/05/2022 às 20h48min - Atualizada em 31/05/2022 às 20h48min

Italiano que assassinou advogado em Maceió é condenado a 36 anos de prisão

Crime aconteceu em frente ao forúm de Maceió em 9 de março de 2021

Por Redação
Italiano foi julgado e condenado a 36 anos, 7 meses e 10 dias de prisão - Foto: Ascom MPE-AL

Em 9 de março de 2021, o italiano Pasquale Palmieri tentou tirar a vida de sua ex-esposa em frente ao próprio fórum de Maceió. Porém, quem ele assinou, foi o advogado José Benedito Alves de Carvalho que na época era casado com a advogada da ex-esposa do criminoso.

Nesta terça-feira, 31, o réu foi julgado e condenado a 36 anos, 7 meses e 10 dias de prisão pelo assassinato do advogado. A decisão do júri popular foi proferida na pelo juiz Ewerton Carminati, da 7ª Vara Criminal de Maceió, no próprio Fórum do Barro 
Duro.

Pasquale respondia pelas acusações de homicídio contra José Benedito Alves de Carvalho; tentativa de homicídio contra Maricélia Schlemper (esposa de Benedito) e tentativa de feminicídio contra Dhanalutchmee Palmieri, ex-mulher do acusado, conhecida como Sandra. Havia ainda a acusação de porte ilegal de arma de fogo. De todas as qualificadores, apenas as de feminicídio foram rejeitadas, segundo a assessoria do 
Ministério Público do Estado (MPE).

O julgamento começou na manhã de hoje e rapidamente foi concluído no período da tarde, após serem ouvidos a ex-esposa, a advogada Maricélia, que também foi alvo na ocasião, e o guarda judiciário que prendeu o italiano na frente do Fórum. Em seguida, os debates foram iniciados com a acusação feita pelo Ministério Público e a
defesa do réu. 

O fato ocorreu natarde do dia 9 de março de 2021, em frente ao Fórum da Capital. Na ocasião, Maricélia estava no Fórum representando Sandra em processo de divórcio entre sua cliente e Pasquale.

À Justiça, Maricélia e Sandra afirmaram que eram os alvos iniciais do acusado. José Benedito teria sido atingido fatalmente ao se posicionar na frente de sua esposa Maricélia, para defendê-la.

A defesa requereu o afastamento das acusações de tentativas de homicídio e feminicídio contra as duas mulheres, no entanto, o juiz Filipe Munguba, que proferiu a sentença de pronúncia, entendeu que tais fatos devem ser julgados pelos Júri.

“Apesar da negativa [...], as provas colhidas em Juízo são suficientes para levar o réu ao crivo do Conselho de Sentença em relação a todas as imputações constantes na denúncia, posto Maricéliae Sandra afirmaram em Juízo que foram as primeiras na mira da arma do réu, que chegaram a ouvir estampidos, mas a arma falhou, e que ainda correram perseguidas pelo réu, que dizia que ia matá-las”, diz a sentença.


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