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03/08/2022 às 09h12min - Atualizada em 03/08/2022 às 09h12min

Caixa de Assistência dos Advogados recebe irmã de vítima de feminicídio em Maceió

Cleonice das Dores Silva foi informada sobre auxílios que a família receberá e convidada para participar da inauguração de sala que levará o nome de Maria Aparecida

Por Redação

O presidente da Caixa de Assistência dos Advogados (CAA), Leonardo de Moraes, e a diretora de Comunicação e Relações Institucionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AL), Andréia Feitosa, receberam, nesta terça-feira (2), Cleonice das Dores Silva, irmã da advogada Maria Aparecida Silva Bezerra, vítima de feminicídio no último dia 21, em Maceió. Na ocasião, ela foi informada sobre os auxílios que serão concedidos pela CAA neste momento de dor para toda a família.

Os parentes de Maria Aparecida, além do auxílio funeral, para o ressarcimento das despesas em razão do falecimento da advogada, também contarão com o auxílio material, com o fornecimento de feira e medicamentos para os filhos que advogada deixou, além de auxílio psicológico, não só para os filhos, mas para toda a família. “Esses são os auxílios que a Caixa de Assistência sempre dá à advocacia. São ajudas que podem ser buscadas pelos canais da Caixa de Assistência e também presencialmente, na sede de Jacarecica”, afirmou o presidente da CAA Leonardo de Moraes.

Durante o encontro com Cleonice das Dores Silva, a diretora de Comunicação e Relações Institucionais da Ordem, Andréia Feitosa, fez o convite formal para que os familiares de Maria Aparecida compareçam à inauguração, no dia 22 deste mês, da Sala da OAB/AL no Benedito Bentes. O local receberá o nome de Maria Aparecida Silva Bezerra. Lá, serão oferecidos os serviços de Secretaria e Tesouraria da OAB/AL, além de certificação digital e peticionamento da CAA.

Maria Aparecida foi assassinada a golpes de faca, dentro de casa, pelo próprio companheiro. Advogada atuante, ela vinha tentando fazer com que o marido, Alisson Bezerra, procurasse ajuda psicológica. Ele apresentava comportamento agressivo e ciúme excessivo. Após matá-la, ele tentou suicídio e foi internado no Hospital Geral do Estado (HGE). Após receber alta hospitalar, o acusado seguiu para o Sistema Prisional Alagoano, onde segue detido.

Desde o ocorrido, a OAB/AL está acompanhando o caso, para fazer com que a punição para o acusado seja aplicada de forma rigorosa.


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