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06/03/2024 às 18h47min - Atualizada em 06/03/2024 às 18h47min

Condições precárias nas escolas municipais de Maceió: negligência em pauta

Por redação
A negligência nas escolas municipais de Maceió tem sido alvo de crescente atenção, com denúncias frequentes que ganham destaque na mídia local. Desde o ano passado, uma série de problemas, como a falta de água, estruturas inadequadas e casos de profissionais da educação doentes, têm gerado preocupação e indignação na comunidade escolar e na população em geral.
Recentemente, figuras políticas como o vereador Joãozinho e o ex-deputado estadual Lobão têm exposto esses problemas em várias escolas da capital alagoana. Lobão denunciou algumas escolas como verdadeiras "saunas de aula" nas redes sociais, destacando a urgência de investimentos na educação e criticando a gestão atual.
Na Escola Municipal Manoel Pedro dos Santos, no Santos Dumont, por exemplo, ventiladores quebrados têm sido um problema recorrente, comprometendo o ambiente de aprendizado dos alunos. Da mesma forma, na Escola Municipal Corintho da Paz, na Cidade Universitária, goteiras e problemas estruturais no refeitório têm colocado em risco a segurança dos estudantes.
A Escola Municipal Paulo Henrique Costa Bandeira, no Benedito Bentes, é outro exemplo de negligência por parte da Secretaria Municipal de Educação (Semed). Com mais de 800 alunos distribuídos em três turnos, a escola enfrenta diariamente problemas estruturais, chegando ao ponto de suspender as aulas devido à falta de água e às instalações precárias.

Da mesma forma, a Escola Municipal Professor Antídio Vieira, no Trapiche, tem enfrentado sérias dificuldades, como a falta de ventiladores, teto sem forro e janelas quebradas, além de problemas de infiltração que comprometem o bem-estar dos alunos e funcionários.

Em uma entrevista imprensa, a diretora da Escola Municipal Pio X, no Prado, destacou os graves problemas estruturais enfrentados pela instituição, incluindo infiltrações e a falta de climatização adequada, afetando diretamente o ambiente de ensino.

Diante dessas situações alarmantes, professores, pais e diretores têm exigido respostas urgentes do poder público. Os problemas, embora antigos, ganharam destaque após os professores se recusarem a iniciar o ano letivo sem as condições mínimas necessárias para garantir a qualidade da educação oferecida aos estudantes.

O Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal) também se pronunciou, denunciando a situação precária das escolas municipais e a omissão da Semed. Segundo Valdivam Raimundo, assessor político do Sinteal, várias escolas estão em condições insalubres, contribuindo para o adoecimento dos trabalhadores da educação e dos próprios estudantes.
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