Pode parecer inexplicável, mas ele conseguiu. De novo. Sílvio Camelo foi reeleito com a menor votação pela segunda vez consecutiva para a Assembleia Legislativa de Alagoas.
Em 2018, no seu primeiro mandato teve 15.594 votos. Foi o único eleito com menos de 20 mil votos. Repetiu o feito nas eleições deste ano, conseguindo renovar o mandato com 19.714 votos.
O deputado estadual parece desafiar a lógica ou apostar na sorte. Quem é do ramo sabe que ele trabalha com a calculadora numa mão e a habilidade de montar boas chapas na outra.
Camelo conseguiu montar na Federação PT/PV/PCdoB uma chapa com bons nomes, incluindo ex-deputados estaduais (Marcos Ferreira, Judson Cabral e Dudu Holanda), vereadores da capital (Dr. Valmir) e de Rio Largo (Daniel Pontes), ex-candidatos a prefeito de Maceió (Cícero Filho) e a governador do Estado (Basile Christopoulos). A projeção era que a chapa faria duas vagas. E fez.
Confiante nos próprios cálculos ele correu trecho para ser o segundo.
Mas não foi uma eleição fácil, assim. Durante grande parte da apuração existiam dúvidas se a federação conseguiria atingir o objetivo.
Camelo só respirou aliviado depois que o último voto foi computado em Alagoas. Com 100% das urnas apuradas, finalmente, ele decidiu comemorar: “já posso abrir o champagne”, descontraiu.